O costume da automedicação está tão disseminado em nossa cultura que raramente ficamos espantados quando alguém nos sugere determinado remédio para algum tipo de problema. Também não é raro que profissionais não habilitados façam as vezes de médico e “prescrevam” alguma substância que julgam ser boa para isso ou para aquilo. Mas o que há de errado nisso? Se acreditamos que “de médico e louco todo mundo tem um pouco”, então não pode haver problema. Ainda mais quando seguimos o princípio do “se não mata cura”. Muitas pessoas ainda dão preferência por esses métodos. Mas como explicar o sucesso de alguns tratamentos não aprovados pela ciência? A pergunta pode ser respondida com um exemplo comum. Algumas vezes temos pessoas com determinados sintomas e história clínica que apontam para o diagnóstico de um determinado problema. O diagnóstico pode ser exato e a medicação escolhida a mais correta possível. Mas quando o paciente não acredita no diagnóstico ou seu médico não foi convincente o resultado do tratamento fica ameaçado. É preciso “acreditar” no tratamento proposto e não existe forma de isso acontecer sem empatia, sem humildade, sem a capacidade de reconhecer a dor do próximo e sem informação tecnicamente precisa. É por isso que muitas vezes o “remédio da vovó” nos parece mais efetivo. Ele vem carregado de carinho, vem carregado de boa intenção. Mas é importante lembrar que isso não torna a prática menos perigosa. Apesar da boa intenção, muitas pessoas sofrem devido ao uso de remédios sem a prescrição médica. Seja cuidadoso com sua saúde, não tome remédios sem a indicação de seu médico e SEMPRE esclareça todas suas dúvidas antes de iniciar qualquer tratamento.
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OI!!!!!
ResponderExcluirSoube agora do seu blog. Ainda nem vi direito mas já gostei. Salvei nos meus "Favoritos". Vou entrar e comentar de vez em quando.
Abração.
Gilson