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DEPRESSÃO MATERNA PODE PREJUDICAR O BEBÊ

terça-feira, 12 de maio de 2009

DEPRESSÃO MATERNA PODE PREJUDICAR O BEBÊ

O uso de antidepressivos durante a gravidez, apesar de controverso, se mostra cada vez mais necessário quando é feito um diagnóstico de depressão gestacional. Uma pesquisa publicada no jornal Sleep sugere que os bebês de mulheres com depressão estão mais suscetíveis a sofrer distúrbios do sono. A pesquisa foi feita pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, com acompanhamento de 18 crianças saudáveis a partir de duas semanas após o nascimento até seis meses de idade. As mães de sete dessas crianças não tinham histórico pessoal ou familiar do problema, e as das outras 11 foram diagnosticadas depressivas ou com níveis elevados de sintomas. Os filhos das mulheres sem depressão foram classificados como de baixo risco, enquanto o restante de alto risco. Após a análise, constatou-se que os integrantes do segundo grupo demoraram mais para conseguir dormir, tiveram menos sono eficiente e com maior interrupção durante a noite.
A fim de promover e preservar as funções maternas no momento do parto e no período neonatal, o tratamento da depressão durante a gravidez tem sido cada vez mais justificado. A começar pela maior necessidade de anestesia em pacientes previamente deprimidas. Pesquisas mostram que as mulheres que tiveram níveis elevados de sintomas depressivos durante o terceiro trimestre, também tiveram maior necessidade de anestesia peridural e maior incidência de partos cirúrgicos.
Alguns estudos mostram que as crianças de mães deprimidas eram mais suscetíveis à admissões em UTIs neonatal. Tais resultados sugerem uma possível relação entre alterações psicológicas maternas na gestação e no pré-parto, e complicações obstétricas e neonatais.
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